Estudos e Devocionais



CONSEQUÊNCIAS - MAX LUCADO

Será que correr atrás do prazer sem pensar em Deus tem consequências? Há um preço a pagar por viver só por hoje? Os que vivem só pelo prazer, dizem “O que importa? Eu posso estar errado, mas, e daí? O que eu faço é da minha conta.” Ele está mais preocupado em satisfazer as suas paixões do que em conhecer o Pai. Sua vida é tão desesperada por prazer que ele não tem tempo nem espaço para Deus. Ele pensa que não há verdade além do que ele pode ver. Nenhum fator divino. Será que ele está certo? Podemos passar nossos dias dando as costas para Deus e nos divertindo? Paulo diz “Absolutamente não!”
De acordo com Romanos 1, nós perdemos mais do que vitrais quando desprezamos Deus. Nós perdemos nosso valor, nosso propósito, e nosso louvor. O apóstolo diz “seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.”


REFLEXÃO SOBRE A MÚSICA NA CASA DE DEUS
RONALDO BEZERRA


“… o filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” – Marcos 10:45.
Como líder do ministério de música, vejo-me diante do dever de propor uma reflexão em torno de um assunto que interessa a todos nós.
Trata-se de uma avaliação que, como cristãos e músicos, devemos fazer na busca de uma postura e prática coerentes com a proposta do ×Evangelho na sua essência, “… o filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”.
Acredito que todos nós temos uma crise relacionada com valores, ou seja, nossos valores conflitam com os valores de Deus. Nós achamos que sempre devemos ser os primeiros, mas o Senhor decidiu que os últimos serão os primeiros. Nós queremos que toda atenção do mundo esteja voltada para nós, mas o Senhor determinou que aquele que se humilhar será exaltado. Nós queremos competir, e no reino de ×Deus vigora a lei da cooperação (Ef 4:16).
Parece-me que estamos diante de um dilema e temos uma decisão a tomar. Às vezes me questiono se estamos agindo da maneira correta em relação ao talento musical que o Senhor nos deu. Até que ponto esse talento é um instrumento para serviço ou para auto-promoção? Qual o motivo que leva uma pessoa gravar um CD, considerando, por exemplo, a quantidade de trabalhos novos e a competitividade do mercado no setor evangélico? Será que estamos no rumo certo? Será que estamos prestando um serviço ou um desserviço à igreja, a sociedade e a nação?
Creio que o momento requer de nós uma revisão honesta e, quem sabe, uma reformulação completa de nossos valores, pois se nosso trabalho musical não segue os caminhos e valores eternos do evangelho de ×Cristo, estamos perdendo tempo, e o pior, o Senhor não está sendo glorificado.
Os nossos ministérios de música têm como missão primordial trabalhar por manter os valores divinos no lugar que devem estar, e, ao mesmo tempo, buscar unidade entre os músicos com o fim de dar e receber, e assim servir a igreja, a sociedade e a nação para a glória de Deus.
Creio que o Senhor está conosco e nos ajudará nesta caminhada, pois Ele é, e será sempre, a razão de ser da nossa vida, talento e ministério.

Que Deus vos abençoe!

UM MINISTÉRIO BEM SUCEDIDO 
RONALDO BEZERRA
Como cristãos, precisamos saber que ×Deus nos ama profundamente. Seu amor é eterno, imutável e incondicional. Ele também tem promessas para todas as áreas da nossa vida e quer nos usar poderosamente. Assim, se queremos servir a Deus no ministério e ser bem sucedidos, temos que praticar três coisas:
1- Comece onde você está e com o que você tem
Para começar um ministério, não é necessário mudar de cidade ou igreja. Também não é preciso que você reúna todas as habilidades possíveis. Os inícios, por vezes, são insignificantes. Mas comece onde você está e com o que ×Deus te deu.
Às vezes, por sermos apressados e imediatistas, perdemos o foco e atropelamos o tempo e o modo de ×Deus fazer as coisas. Por não termos um coração ensinável, nos tornamos “chorões”, melindrosos, e logo dizemos: “Não gostei do jeito que falaram comigo”, “Sempre estou servindo e ninguém reconhece”, “Acho que não gostam de mim” etc.
Deus vai te usar no lugar que você está. Por isso, floresça onde você está plantado. Nenhuma planta diz: “Não gosto mais desta terra. Vou me mudar para outro canto!”. Cuide da sua vida espiritual e permita que Deus “adube” a terra onde você está, a fim de que você cresça melhor.
Deus tem promessas para o seu ministério. Mas até as promessas se cumprirem, há um caminho a trilhar. Então, para alcançar o que ×Deus prometeu, comece oferecendo ajuda às necessidades da igreja, se dispondo a servir no que for necessário. Envolva-se com a vida da igreja. Jesus chamou trabalhadores e não desocupados (Mateus 4.18-22).
Alguns poderão dizer: “Mas não é o meu ministério! Não tem nada a ver com o que ×Deus prometeu para mim!”. Mas, quando obedecemos ao que ×Deus está nos orientando no momento, é como se estivéssemos dando pequenos passos, até chegarmos ao lugar que ×Deus prometeu. “E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” (Mateus 25.21).
2- Preste contas a alguém
Satanás trabalha sempre para nos derrotar. Temos que contar com um cristão mais maduro a quem podemos recorrer quando enfrentamos lutas e tentações que nos ameaçam. O rei ×Davi estava sozinho quando foi tentado e pecou contra ×Deus, envolvendo-se com Bate-Seba.
A Bíblia diz que estamos em uma batalha contra as forças espirituais da escuridão (Efésios 6.12). Isso deve nos levar a procurar o máximo de ajuda possível. Satanás conhece nossas fraquezas. Ele sabe quando estamos vulneráveis e enfrentamos crises conjugais, familiares ou profissionais. Queremos fazer o que é certo aos olhos de ×Deus, mas ainda somos humanos e fracos. O que fazer? Onde podemos encontrar ajuda para vencer essa batalha?
Ninguém é uma ilha. Não podemos vencer as tentações estando sozinhos. Precisamos uns dos outros. Precisamos do Espírito Santo, e também precisamos de pessoas que possam nos ajudar e aconselhar. O Espírito Santo nos dá forças e Deus nos dá amigos sábios que nos aconselham para que tenhamos uma vida de vitória. “O que anda com os sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal” (Provérbios 13.20).
O pecado nos separa de Deus e quebra relacionamentos. Portanto, devemos confessar nossas culpas. Há poder nisso! “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tiago 5.16). Devemos procurar amizades profundas com quem ama a Deus e a sua Palavra! O encorajamento e a oração de um amigo são ingredientes que não podem faltar na vida ministerial.
O autor de ×Hebreus define isso muito bem: “E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” (Hebreus 10.24-25).
3- Conheça a Deus e permita que ×Ele te conheça
Frequentar uma igreja não significa ter uma relação íntima com o Senhor. Trabalhar para Deus é diferente de conhecer a Deus e ser conhecido por Ele. Precisamos amar cada vez mais a Deus, conhecê-Lo, obedecê-Lo e desfrutar de× Sua comunhão. A falta de intimidade com ×Deus faz com que tomemos caminhos equivocados.
É na intimidade que ×Ele se revela a nós: “O segredo do Senhor é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança.” (Salmo 25.14). Não contamos os segredos do nosso coração para qualquer pessoa. Assim é Deus. Ele deseja ter intimidade conosco para que possa manifestar a Sua glória através da nossa vida.
Precisamos mais de vida com Deus e menos de religião. A religião traz conhecimento bíblico, mas não traz intimidade com Deus. A religião nos familiariza com as coisas de ×Deus, mas só o Espírito Santo nos torna íntimos do nosso Pai.
Por outro lado, podemos nos ocupar somente em conhecer ao ×Senhor, mas também precisamos ser conhecidos dEle. A Bíblia diz que “o Senhor conhece quem lhe pertence.” (2 Timóteo 2.19). Não basta só conhecer a Deus, temos que viver os planos e propósitos dEle para a nossa vida, honrá-lo com a nossa obediência e temor, e ter um testemunho que confirme as nossas palavras.
Por isso, cuidado! Muitos “afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam; são detestáveis, desobedientes e desqualificados para qualquer boa obra.” (Tito 1.16). Também “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu ×Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7.21-23). Deus tenha misericórdia de nós.
Enfim, precisamos conhecer a Deus e nos tornarmos conhecido dEle, estando sempre prontos para toda boa obra, sendo obedientes, qualificados e submissos à Sua vontade para a nossa vida.

Que Deus vos abençoe!



A ESSÊNCIA DA ADORAÇÃO 

RONALDO BEZERRA

“Judá, teus irmãos te louvarão; a tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos; os filhos de teu pai se inclinarão a ti” – Gn 49:8.
De acordo com esse texto, Judá significa louvor, daí a origem da expressão “judeus”. Pode-se dizer que judeus significa “aqueles que louvam” ou “louvadores”. Deus elegeu um povo para viver e andar no meio deles. Acerca disso a Palavra declara que ×Deus habita no meio dos louvores de Israel (Sl 22:3).
No evangelho de João aprendemos que a salvação vem dos judeus (Jo 4:22). Jesus é descendente de Judá, por isso é chamado “O Leão da ×Tribo de Judá”. Ele é a salvação dos judeus (louvadores) e todos os gentios. Para isso o Senhor teve que travar uma guerra na cruz contra inimigos espirituais, porém os venceu plena e poderosamente.
Em Sofonias 3:15, o Senhor declara anuladas as sentenças contra seu povo e a expulsão do inimigo. Hoje a igreja experimenta esta poderosa salvação que inclui a vitória sobre os inimigos (Lc 1:74). Certamente, o louvor é para ×Deus, mas sempre nos coloca numa situação de guerra contra o pecado e o diabo.
Vivemos dias em que o Senhor está nos preparando e capacitando para aplicarmos a vitória conquistada por ×Cristo na cruz, sobre o pecado, principados e potestades, porque somos ×Sua igreja e a nossa missão é adorar a Deus (Cl 2:14-15).
Contudo, há um processo divino em andamento que como igreja precisamos conhecer. Os métodos de Deus não são conhecidos pela maioria dos cristãos. Os mesmos foram usados na vida de Jesus, e como resultado final, ×Cristo foi exaltado soberanamente e recebeu o título de Senhor. Diante dele todo joelho se dobrará, nos céus, na terra e debaixo da terra (Fl 2:9-11).
Os verdadeiros adoradores são conduzidos pelo ×Pai nos mesmos caminhos percorridos por Jesus. Portanto, é fundamental que como adoradores conheçamos esses caminhos:
1- O caminho da adoração é um caminho de esvaziamento – Fl 2:7.
2- O caminho da adoração é um caminho para servos – Mt 20:28.
3- O caminho da adoração é um caminho de humilhação – Fl 2:8.
4- O caminho da adoração é um caminho de obediência – I Sm 15:22.
5- O caminho da adoração é um caminho de lágrimas – Hb 5:7.
6- O caminho da adoração é um caminho de dor – Hb 5:8.
7- O caminho da adoração é um caminho de quebrantamento – Sl 51:17.
8- O caminho da adoração é um caminho de exaltação divina – Fl 2:9.
“Sem dúvida alguma, ×Deus nos escolheu para andarmos nesses caminhos. Ele nos escolheu para receber de nós o mais perfeito louvor, a mais pura adoração a fim de que ×Ele seja glorificado” – Is 43:7.
Por mais difícil que seja isso, temos que fazer uma escolha diária como a que× Jesus fez no Getsêmani. De fato, somos o grão de trigo que cai na terra, morre e dá muitos frutos para a glória de Deus (Jo 12:24).
“Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de ×Deus, para que ×Ele, em tempo oportuno, vos exalte” – I Pe 5:6.

Que Deus vos abençoe!